sexta-feira, 7 de maio de 2010
Belmonte
Castelo de Belmonte:
Construção militar dos séc. XII/XIII. Em 1466 foi doado a Fernão Cabral, a título hereditário, por D. Afonso V. Passou de castelo fortificado a residência senhorial. Foi residência da família Cabral até finais do século XVII, tendo sido abandonado devido a um violento incêndio. Sofreu várias remodelações. Hoje possui um anfiteatro ao ar livre. Encontra-se aqui o posto de turismo e uma loja do IPPAR.
Igreja Matriz de Belmonte:
Construção recente dos anos 40, alberga a imagem quatrocentista de Nossa Senhora da Esperança, que segundo a tradição acompanhou Pedro Álvares Cabral na viagem da descoberta do Brasil.
Solar dos Cabrais:
Segunda residência da família Cabral, foi construído no século XVIII, para substituir o Paço do Castelo que havia sido afectado por um incêndio no século XVII. O brasão é do século XIX.
Tulha:
Edifício do século XVIII. Destinava-se ao armazenamento das rendas da família Cabral. Actualmente, encontra-se aqui instalado o Ecomuseu do Zêzere, uma estrutura que aborda o rio Zêzere numa perspectiva do seu património natural e cultural, privilegiando os aspectos ligados à fauna, flora, uso do solo e povoamento.
Capelas de Santo António e do Calvário:
Conjunto formado por dois pequenos edifícios. Ainda há dúvidas , mas tudo indica que a Capela de Sto António é a mais antiga (séc. XI/XVII).Nesta capela encontra-se um brasão com as armas das famílias Queiroz, Gouveia e Cabral. A Capela do Calvário será já uma construção do século XIX.
Igreja de São Tiago:
Templo românico do século XIII, foi sofrendo alterações. No século XIV é construída a Capela de Nossa Senhora da Piedade, formando um interessante conjunto gótico. Em finais do século XV é-lhe anexado o Panteão dos Cabrais, restaurado no século XVII, onde hoje estão depositadas as cinzas de Pedro Álvares Cabral. No século XVIII, a sua fachada é remodelada e a torre sineira erigida.
Sinagoga de Belmonte:
Templo da comunidade judaica em Belmonte.
Janela Manuelina da Casa da Câmara de Caria:
Capela de Santo António de Caria:
Torre de Centum-Cellas do Colmeal da Torre:
Altar da Igreja da Nossa Senhora de Fátima do Colmeal da Torre:
Capela da Nossa Senhora da Estrela de Inguias:
Ãltar de Igreja de São Silvestre de Inguias:
Capela do Espirito Santo de Maçainhas:
Igreja Matriz de Maçainhas:
Um dos objectivos do clube ao visitar Belmonte foi aprofundar um pouco mais os conhecimentos sobre a cultura judaica, que acaba por estar profundamente ligada a esta terra, percorrendo deste modo a judiaria, o Museu Judaico e a Sinagoga Beteliahou.
A presença judaica na região parece estar registada desde o século XIII, dada a existência de uma sinagoga com uma inscrição de 1296. É provável que o número de judeus tenha aumentado com a expulsão a que foram votados pelos Reis Católicos de Espanha, em 1492, até que em 1496, D. Manuel I decreta a conversão forçada ao catolicismo, seguindo-se um período de perseguições e a criação de uma comunidade cripto-judaica que sobreviveu ao longo de séculos, mantendo rituais e tradições. Em 1989 é reconhecida oficialmente a comunidade judaica de Belmonte, sendo actualmente uma das poucas comunidades com Rabi. Em 1997 é inaugurado o templo hebraico Betaliahou (filho de Elias), na zona da judiaria.
Mais recentemente foi constituído o Museu Judaico que pretende constituir uma unidade de documentação, investigação, exposição e divulgação sobre o papel desempenhado pela comunidade judaica no local no quadro da História e da cultura do Judaísmo. Vale a pena visitar para ter uma percepção dos seus símbolos, da atribulada época em que foram vítimas da Inquisição através de um Memorial das Vítimas da Inquisição, pela sua loja onde se podem comprar produtos Koscher entre outros relacionados com a singularidade desta cultura.
Depois de termos sido muito bem recebidos no Museu Judaico, onde até não faltou a partilha do Pão Ázimo e uma afável conversa com o funcionário dotado de um interessante blog Shaare Orah (http://www.shaareorah.blogspot.com/) , ficámos algo decepcionados com a atitude de nos querem cobrar uma entrada na Sinagoga... O grupo achou deplorável aquele percorrer de olhos pelo grupo que terminou com "quantos são ao todo? hummmm... acho que vocês podem dar 1 euro cada um para ver a Sinagoga"!!!! Graças a Deus visitámos de forma gratuita a Sinagoga de Tomar com um judeu que nos contagiou com a sua simpatia e sabedoria. Se fosse um espaço museológico como o que anteriormente tinhamos visto e pago de bom grado...agora um templo de oração!!
Pelourinho de Belmonte:
Símbolo medieval de poder municipal, era junto dele que era aplicada a justiça e anunciadas publicamente as posturas municipais e as directrizes de poder central. Representa uma prensa de azeite. Destruído no século XIX, foi reconstruído nos anos 80
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